quarta-feira, 21 de março de 2012

Comece...

...fitando de longe, lembre de tudo, pense, pense e repense. Até que ponto iria? O que arriscaria para tentar ser feliz? E por fim não faça nada, deixe-a lá, esperando por algo que ela não faz ideia de que seja você.
 Tente então arriscar um olhar mais ousado, sem muito pensar antes, se houver reciprocidade, vá, vá atrás de algo que você não faça ideia que seja ela. Seja surpreendido, olhe-a sorrindo, converse com ela, abrace-a, seja surpreendido, beije-a, saia com ela e por fim, seja surpreendido mais ainda...
 E assim será por um tempo, uma boa companhia, algo nem tão fixo mas também nem tão inconstante. Até o momento em que por um acaso você encontra os olhos dela, e então tudo cai, você cai, se sente perdido, desolado, se pega admirando nada além deles, todas suas atenções naqueles olhos escuros, enquanto fora disso, ela está lhe contando sobre um filme que assistiu, um fofoca qualquer... Quando tudo isso acaba, você coça os olhos, volta a olhar o semblante dela e percebe mais do que nunca, que és um bobo apaixonado...

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